domingo, 26 de junho de 2011

Biografia de Tomás de Aquino

   Tomás nasceu em Aquino em 1221. Filho de Landolfo e de Teodora. Como vem observar foi um dos verdadeiros gênios metafísico e um dos maiores pensadores medievais, do cristianismo e de todos os tempos. Tomás de Aquino teve sua educação primária na abadia de Montecassino, para onde foi levado com esperança de contribuir para o brilho do sobre nome da família. Mas, devido às continuas guerras entre o Papa e o Imperador, a abadia foi logo reduzida a estado de abandono desolador e de triste decadência.
            Por esses motivos, Tomás foi obrigado prosseguir seus estudos em Nápoles, na universidade fundada por Federico II. Foi nesse período que entrou em contato com as ordens dominicanas, dentre os quais se dedicou ao estudo universitário. Decidiu entrar numa nova forma religiosa, mas aberta para novas instâncias sociais, envolvendo no debate cultural e livre de interesses mundanos. Sua decisão foi firme e apesar da oposição da família, expressas por várias formas tornou se irrevogável. Discípulo de Alberto Magno mais ou menos em 1248 a 1252, na Colônia, mas mostrou-se seu talento especulativo. Foi convidado pelo seu mestre para expor seu ponto de vista sobre uma quaestio que estava sendo muito debatida, pois o mesmo (Tomás) era chamado de “boi mudo” devido seu comportamento silencioso, expôs o problema com tanta profundidade e clareza que levou Alberto a exclamar: “este moço que nós chamamos de ‘boi mudo” mugirá tão forte que fará ouvir o mundo inteiro.
            Depois que Tomás recebeu vários títulos entre este o de magister em teologia, ele andou peregrinamente como era de costumem dos mestres da ordem dominicana pelas maiores universidade da Europa. Nesse período foi chamado para combater os antiaristotélicos e os averroístas pela segunda vez em Paris. Nesse momento preparou o esboço de sua obra maior, a Summa Teológica, que foi iniciado em Roma e Viterbo. Devido ao seu mau estado de saúde falou para seu fiel amigo e secretário Reginaldo de Piperne, que o exortava a terminar sua obra.
            Alcançou o ápice de seu pensamento baseando-se nas filosofias aristotélicas, mas ao mesmo tempo criou a sua própria filosofia, sendo original na sua maneira de pensar e de produzir a mesma (sua filosofia) com isso, fez a síntese do cristianismo com a visão aristotélica do mundo. Fundou uma teologia centrada na razão humana que tem por base um resumo definitivo de fé e razão, que estão unidos em comum rumo a Deus. Usou alguns argumentos de Aristóteles para provar a existência do criador e consequentemente fundamentar o cristianismo. E concluiu que fé e razão não estão em contradição.      

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